16/06/09

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Hão-de querer saber porque é que me chamam Ditongo e porque este blogue é para assinalar a minha entrada nos entas, eu vou contar.
Quando a minha mãe ficou grávida andava a ler um romance da Corin Tellado e havía lá um marmelo na história que se chamava Eduardo António. Ela gramava à brava do nome e como nasci homem fiquei logo baptizado.
Ainda chavalo a minha mãe chamava-me Didi, mas o meu pai disse que Didi era nome de panilhas e que filho dele não passava vergonhas e vaí daí, aplicou-me o Ditongo.
E Ditongo sou e assim hei-de morrer.
Na escola vieram-me com umas cenas da gramática, uma coisa de sons, mas eu não quis saber. Aliás da escola nunca gostei muito. Só quando fazíamos umas jogas de futebol ao Sábado de manhã, isso é que eu gramava, porque de resto era tudo uma seca que não serve para nada.
Claro que eu não digo isto ao meu puto! Tenho cá para mim que há-de ir para a universidade e há-de ser doutor. E até agora... o miúdo tem mesmo jeito para a coisa.
E prontos, é esta a história do meu nome.
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